terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Eu Não Fui Embora Porque Não Te Amava



Eu não fui embora porque não te amava. Eu fui embora porque precisei partir.

 Eu fui embora porque decidi ouvir os conselhos daqueles que me amavam de volta.

 Meu adeus não foi dito sem amor. Eu parti porque precisava de um amor que durasse de segunda à segunda e que não existisse somente nos dias úteis e sumisse nos fins de semana.

 Eu fui embora porque estava sobrecarregada por carregar sozinha um relacionamento que deveria ser à dois. Deveria. 

Eu fui embora porque já não era mais suficiente te ter só de vez em quando. Ser sua só quando convinha pra você.

 Eu segui em frente porque percebi que cada dia ao seu lado eu retrocedia um pouco mais.

Eu me diminuía um pouco mais. Eu me achava um pouco menos.

  Eu parti antes de permitir que as suas meias verdades criassem raiz dentro de mim. Antes que eu me perdesse por completo no pouco amor que você me oferecia. Antes de acreditar definitivamente eu merecia só o que você com muito custo me dava.
  
  Eu fui porque cansei de alternar entre os fins de semana que passava planejando um possível futuro contigo e fins de semana que passava chorando a sua ausência. Nós tivemos (quase) todas as chances de dar certo e escolhemos dar errado todas as vezes.

  Eu fui embora porque o meu reflexo no espelho não me fazia me enxergar mais, só refletia você. Eu me tornei o amor que carregava por outro, quando na verdade deveríamos nos tornar somente o amor que carregamos por nós mesmos.

  Então eu fui embora. Fui embora te amando e com os olhos marejados. Fui embora com mais da metade do meu corpo pedindo para eu ficar mais um pouquinho, tentar mais uma semana, perdoar mais uma vez. Eu fui embora carregando um amor imenso por você.
Mas eu fui. Eu precisava seguir.

 Eu precisava deixar pegar fogo a pequena brasa de esperança pelo futuro que havia dentro do meu peito. Eu fui embora porque quis ouvi a pequena voz baixinha que me dizia ‘tem algo logo ali na frente esperando por você, algo novo, algo que não lhe causará dor e não lhe fará se sentir insuficiente o tempo todo’.

 Eu segui em frente porque quero acreditar que dar pequenos passos é melhor que não dar passo nenhum. Eu fui embora porque te amava. E por te amar eu soube que deveria partir antes de deixar que aquele amor que já me cobria até o pescoço me afogasse de vez. Eu fui embora porque no fundo sabia que quando a maré subisse eu morreria sozinha na praia. Eu lutaria sozinha contra a correnteza. Então eu peguei o meu colete salva-vidas e me agarrei na pequena esperança que me dizia ‘tem algo para você logo ali na frente’.
Não pense que eu fui embora por falta de amor. Na verdade a falta de amor me fez partir. A falta do teu amor, a falta do amor correspondido que todos merecem receber.

Eu não fui porque não te amava. Eu fui embora porque quanto mais eu ficava menos eu me amava.

sábado, 19 de janeiro de 2019

Vem, que eu te explico porque estou solteira!





Primeiro tira da sua cabeça essa ideia vazia de achar que estou infeliz. Depois se despeça desse discurso de que quem muito escolhe acaba sendo escolhido. Quer saber porque estou solteira? Bom… Não quero embarcar em uma viagem com alguém carregando as bagagens do passado, não quero conhecer outro mundo se ainda não consegui conhecer o meu.
Não quero machucar o coração de ninguém com as minhas incertezas, não quero falar do passado, nem lembrar dele. Não estou machucada, não estou magoada, só que de tanta coisa que acontece na vida da gente, chega uma hora que cansa entende? Não estou numa fase de sair “tentando” dar certo, quero que dê certo sem ficar perdendo tempo com alguém que não perde um segundo para me ligar e saber como estou.
Não quero investir meu tempo com alguém que não investe o seu em mim, que não se importa e que só machuca. Entende? Eu estou feliz assim, para quê me decepcionar mais uma vez? E se eu quiser terminar de ver a minha lista de séries? E se eu quiser viajar, conhecer o mundo, aprender um novo idioma, conhecer novas pessoas, outros lugares…
Na verdade é isso que eu quero. Na verdade eu estou solteira porque eu quero mais… Eu quero alguém que não me prive de viver, que divida suas dores, que me veja como abrigo e que me acolha com um abraço quando eu não estiver bem. Na verdade quero alguém que aumente minha lista de séries com suas dicas e que fique comigo em um sábado à noite, final de mês, quando a grana está curta e eu não estou afim de sair. Eu quero alguém que não tenha vergonha de me assumir para os amigos e que não tenha medo de compromisso.
Não estou esperando o príncipe encantado – eu sei que é isso que você pensa- e daí se ele não abrir a porta do carro para mim e não vir em um cavalo branco? (risos)

  E daí se ele não pagar a conta do jantar sempre que sairmos e querer ver um filme em casa porque está sem dinheiro para sair? Eu sinceramente não estou esperando por isso. Não estou esperando alguém para pagar a conta, não estou procurando alguém para me levar para sair todo dia, me levar de carro para todo lugar e que sempre me dê presentes.
Não quero jóias, roupas caras, perfumes caros, jantares caros, carro luxuoso. Não é isso que procuro em alguém, até porque se para você essa é a concepção de homem perfeito (rico) se isso é o que caracteriza um príncipe, eu definitivamente prefiro sapos.

Quero alguém que eu diga: Vamos? – vamos!
Quero mais… Muito mais. Quero alguém que me inclua nos seus planos, que me irrite na mesma proporção que desperta o meu amor. Que seja inteiro, intenso não precisa ser perfeito. Quero alguém para tomar um sorvete em um domingo a tarde e depois ver um filme para não deixar o dia tão tedioso. Alguém que me respeite e respeite os outros. Alias respeito é algo fundamental. Pode me buscar de bicicleta eu não ligo, pode rachar a conta comigo eu não me importo. Pode escolher o filme e eu vou adorar.

   Eu estou solteira porque relacionamento não é tentativa, não é oportunidade, é investimento. Investimento de tempo. Eu estou solteira porque talvez eu queira curtir essa fase sem ninguém, quero organizar a minha vida refazer meus planos. Eu tô solteira porque estou bem assim, porque não quero alguém pra diminuir, quero alguém que venha para somar.
Então para com esse discurso chato de que preciso de alguém, para de me perguntar “Nossa, mas você é tão bonita e tá sem ninguém?” para de querer me empurrar pra alguém, ficar passando meu telefone e querer dar uma de cupido, isso é extremamente chato, acredite. Quando eu tiver interesse eu vou atrás fique tranqüilo, pouco me importa se você acha isso inadequado para uma garota. Pode deixar que quando acontecer eu vou saber o que fazer, não precisa ficar me perguntando quando vou assumir ou trocar o status do facebook. Isso não lhe diz respeito. Eu estou solteira porque sim, porque quero, porque estou bem assim.
Eu estou solteira porque chega uma hora que você cansa de acreditar, cansa de criar feridas e de se recompor. Estou solteira porque as vezes a gente precisa de um tempo só nosso e de não ter ninguém ocupando o nosso pensamento, travando o nosso tempo.

  Se for para namorar e só brigar, viver chorando, se magoando, se for para namorar para trair, para sofrer, para não ter respeito eu prefiro estar solteira. Se for para namorar para escrever textão no facebook mas na verdade viver uma mentira, eu prefiro estar solteira. Se for para namorar para ter alguém pela metade eu prefiro estar solteira. Se for para namorar para deixar de ser quem sou, ter que mudar meu jeito, meus gostos e não ter meus defeitos aceites eu prefiro ficar solteira.
Eu estou solteira porque mereço muito e quero muito. Estou solteira porque não quero alguém que faça do meu passado um presente e dos meus erros um açoite. Não, eu não quero qualquer coisa, qualquer pessoa, qualquer sentimento, qualquer história, qualquer frio na barriga… Eu estou solteira porque não quero ninguém do meu lado pela metade, sou inteira demais para isso. E para finalizar, eu não estou escolhendo, eu estou esperando. Esperando o tempo de Deus para mim.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Minha Ansiedade!!



Por causa da minha ansiedade, eu levo tudo para o lado pessoal. Se um amigo demora para responder uma mensagem, eu começo a assumir coisas. Ele não quer falar comigo. Estou incomodando. Ele está me ignorando de propósito. Ele não gosta de mim. Ele me odeia.
Eu hesito em mandar a primeira mensagem porque existe a chance de rejeição. Saber que alguém viu minha mensagem e decidiu não me responder me faz ter enjoo. Faz com que eu me sinta invisível. Mesmo que eu receba uma resposta em poucos minutos, eu ainda vou pensar demais nos detalhes. Se a mensagem é muito curta, ou soa muito superficial, eu vou me preocupar em estar desperdiçando o tempo do outro. Que ele só me respondeu por educação. Eu vou me enganar em acreditar que eu jamais deveria ter mandado algo.
Não importa quanto tempo de amizade eu tenha com alguém. Eu preciso de reafirmações constantes de que sou amada. Do contrário, eu vou imaginar a pior hipótese. Eu vou assumir que fiz algo de errado que o chateou, que não querem mais minha presença, que a amizadeacabou.
Minha ansiedade me faz super-analisar toda e qualquer situação. Não importa se alguém não pode passar tempo comigo no final de semana porque precisa trabalhar até tarde. Eu não vou acreditar nessa desculpa. Eu vou me convencer de que estão secretamente mentindo e secretamente não querem me encontrar.
Minha ansiedade me faz acreditar que o mundo está contra mim. Eu assumo que, se algo ruim pode acontecer, irá acontecer. É difícil manter uma postura otimista quando eu já passei por tantos e tantos momentos estranhos, quando já passei vergonha tantas vezes.
Eu nunca sei o que dizer em situações sociais. Ou eu sou muito calada ou falo demais. Eu não sei me comportar no modo ‘normal’. Eu não sei como me encaixar na multidão.
Como é difícil para mim manter uma conversa com familiares que eu conheço há anos (quem dirá com estranhos que puxam assunto na fila do mercado), eu assumo que todo mundo me odeia. Eu assumo que todo mundo ri de mim pelas costas.
É por isso que tenho problemas ao me relacionar. Eu não consigo flertar de volta, porque acredito que estão ‘apenas sendo simpáticos’. Mesmo que esteja claro que o cara está interessado, eu não crio esperança. Eu me convenço de que não irá durar muito. Que assim que ele me conhecer de verdade, ele vai perceber que não vale a pena me manter por perto, e vai pular fora.
Minha ansiedade me faz duvidar do meu valor, o que me leva a duvidar de todo mundo ao meu redor. Quando alguém me elogia, eu não acredito. Quando alguém diz que me ama, eu não acredito. Eu não entendo como pode ser verdade. Eu não entendo porque alguém iriar querer alguma coisa comigo.
Por causa da minha ansiedade, eu luto para reconhecer o meu valor. Eu só vejo um milhão de falhas.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Procura-Se Um Amor Que Goste De Tomar Litrão Sentado Na Calçada



Cheguei a um ponto da vida em que não sinto vontade de me dividir por quase ninguém. Não quero ser a metade de alguém que não seja a outra parte que procuro. Quero alguém que carregue pelo menos um pedaço daquilo que levo comigo; alguém que olhe para quem eu sou e diga: “Porra! É exatamente isso que eu quero para mim”.
Se hoje eu digo isso é porque percebi que nem todo mundo está pronto para receber o amor que tenho a oferecer. Não é qualquer pessoa que vai aceitar o meu jeito de levar a vida. Não é toda relação que vai me dar a liberdade de ser quem eu sou.
Ser feliz a dois tem ficado cada vez mais difícil.
Por muitas vezes eu me diminui para caber em um amor que nunca me deu espaço. Por outras vezes já tive que ser maior do que eu era, e, mesmo assim, sobrou espaço demais. No fim das contas, eu me cansei de tentar me encaixar em pessoas que nunca se sentiam confortáveis.
Hoje em dia eu prefiro alguém assim como eu. Quero uma pessoa que não se importe com os destroços que deixo pelo caminho; pelo contrário, quero alguém que caminhe junto comigo independente de qualquer situação.
Afinal, não adianta dividir apenas o coração, sabe? E o meu litrão gelado, quem vai dividir comigo? Quem vai sentar na calçada ao meu lado e falar sobre a vida? Quem vai dividir também experiências, medos, segredos?
Não adianta dar só amor. Também quero alguém que me dê ressaca. De bebida. De companheirismo. De vida.
O litrão você pode deixar por minha conta. Depois a gente analisa se o nosso amor merece a ressaca do dia seguinte.

domingo, 16 de setembro de 2018

Carta Abertar Para Meu Ex.


Dia desses recebi algumas mensagens do meu ex (que ele me perdoe por expôr isso). Uma mensagem dizia que estava com saudade de mim, que se arrepende até hoje por ter me perdido e que finalmente se deu conta que jamais encontraria alguém como eu. A segunda mensagem dizia: ''Desculpa por tudo, mas eu ainda te amo.'' Engraçado que no período em que eu estava ao lado dele, em que eu me doei por inteiro, vivi o amor como é pra ser sentido - intensamente -, mas ainda assim ele teve a capacidade de me decepcionar inúmeras vezes. Hoje eu não sinto saudade, não sinto falta alguma e por mais que tenha sido amor eu não tenho o mínimo de interesse em saber se ele ainda me ama, porque isso agora é irrelevante pra mim. Não sinto raiva, nem rancor, sabe? Afinal de contas, graças as rasteiras que a gente leva no meio do caminho que a gente aprende a levantar, limpar a sujeira do joelho e seguir em frente de cabeça erguida. Costumo carregar comigo de cada relação uma lição, e sabe o que eu acabei de aprender ao ler essas mensagens? É que apesar de, às vezes, ter perdido a direção, apesar de não ter noção de como superar um término ou uma traição, eu fiz a escolha certa em ter seguido em frente, aprendi, me permitir amadurecer e jamais perder o meu tempo com gente que não aprende a valorizar enquanto se tem. Desejo do fundo do coração que ele aprenda a lidar com isso. Querido ex, que um dia foi amor intenso mais de alguma maneira se tornou uma decepção imensa: o meu muito obrigado. Obrigado por tudo que você me ensinou mesmo sem ter a intenção, porque as escolhas que você fez me tornou a pessoa que sou hoje. Obrigado por cada escolha errada que você foi capaz de seguir, por cada mensagem minha que você ignorou, por cada momento que me tirou o sono e o chão. Obrigado por tudo o que você não foi capaz de ser e fazer, e principalmente, por tudo aquilo que você fez sem ter a minima capacidade de enxergar as consequências. Saiba que eu tive que lidar com toda a confusão que você me deixou, agora talvez seja a sua vez de lidar com toda a ausência que te causei.Quem eu sou hoje jamais perderia tempo com a pessoa que você ainda é. Fico feliz por ver, ainda que seja da pior maneira, que você finalmente conseguiu aprender que o tempo passa e com ele a gente aprende a lidar com a saudade, mas além da saudade ele nos ensina muito mais sobre aquilo que perdemos por puro descuido. Querido ex, daqui fica o meu ''visualizado e não respondido'', o meu silêncio que um dia nem foi percebido por você. Se quer saber, a mensagem chegou até mim mas felizmente o que me chegou primeiro foi o amor próprio, e é esse amor que você deveria conhecer ao invés de ainda perder o seu tempo me enviando mensagens às 3h da manhã de uma quarta-feira.

sábado, 4 de agosto de 2018

UM ADEUS TAMBÉM PODE SER DADO COM AMOR E GRATIDÃO




Não querer mais estar com alguém nem sempre significa que este alguém seja ruim. Vida é impermanência e um adeus também pode ser dado com amor e gratidão.
  Quando eu escutei a seguinte frase: “Não é preciso crucificar alguém, para ser livre novamente!”, num divã de psicanalista, não entendi o que estava ouvindo de verdade. Na minha imaturidade de alguns anos atrás, a lucidez do profissional não foi o suficiente para me fazer enxergar, o que, apenas hoje, eu vejo com clareza.
‌ Assim como a minha separação, na época, se deu de forma conturbada, tenho a impressão, de que o mesmo ocorre com a maioria dos casais que se separam. Só os anos vividos e sofridos nos trazem a maturidade de enxergar no outro e em toda a situação, a necessidade ou vontade de separação como algo natural. Da mesma forma que algo começa, também pode terminar um dia.
‌ É comum nos apegarmos às opiniões a respeito de com quem estamos, para a decisão por um término ou não. Quem é esta pessoa? O que ela faz? Quais são seus defeitos? E qualidades? E em alguns casos até: o quanto ganha?
‌ No meu caso, as pessoas que estavam à minha volta não me apoiaram em minha decisão, como eu esperava. Por isso, inconscientemente, busquei o lado negativo da situação para reforçar o meu desejo de me tornar livre novamente.
Não querer mais estar com alguém nem sempre significa que este alguém seja ruim. Vida é impermanência.
‌ Se num momento nos encantamos e nos apaixonamos, com o passar do tempo, é possível que ambas as pessoas mudem e não reconheçam mais os motivos que os fizeram gostar um do outro anteriormente.
   Vale dizer que o contrário também acontece. Existem pessoas que parecem não ser muito positivas em relação ao outro no tratamento que o mesmo dispensa como parceiro ou parceira, para quem observa do “lado de fora”.
‌ Mas, ainda assim, se o outro se sente feliz, tem todo o direito, senão dever, de continuar no determinado relacionamento. Cito aqui um exemplo real: integrantes de uma determinada família sempre criticaram uma mulher por ela ser alcoólatra, desorganizada e por não cuidar muito bem de sua casa. Porém, o marido desta mulher era apaixonadíssimo e feliz com ela. Sendo assim, ponto final. Não há motivo pelo qual se incomodar. Se as pessoas estão felizes, não importa como elas sejam ou estejam. Quem se incomoda é que está errado.
‌ Não é algo muito fácil saber quando uma relação, que já está desgastada, vale a pena ser trabalhada ou não.  Mas existem muitos sinais que nos ajudam a decidir por um caminho. Existe algo, por exemplo, que é essencial num relacionamento e para uma vida feliz: respeito. E que não se confunda respeito com educação apenas.  É muito mais do que isso.
‌  Muitos casais continuam suas vidas juntos baseados apenas no conceito de família. Permanecem na mesmice e falta de amor, em nome da criação dos filhos. Outros pela estabilidade financeira e, ainda, alguns, por comodidade. Muitos são os motivos para que pessoas, que não se amam mais, permaneçam “unidas”.
‌ Mas quando eu me decidi me tornar livre novamente, lembro-me da minha razão principal: o amor havia acabado. E apesar de determinada pessoa ser um alguém cheio de qualidades, daquele ponto em diante da minha vida, eu decidi seguir sozinha adiante.
‌  Temos o direito de amar, assim como temos o direito de algum dia deixar de amar. A decisão de ir ou permanecer cabe a mim mesma.
‌ E se me decido por ir, sigo em paz e deixo para trás quem quer que seja, com respeito e dignidade. No mínimo, por tudo o que aquela pessoa representou um dia para mim.
 Quando decido sair de um relacionamento, devo fazer isso por mim mesma, pelos meus motivos e meus sentimentos. Levo comigo a gratidão por tudo que vivi e aprendi, e o faço com respeito.
‌ Ainda que meu parceiro tenha me magoado, respeito suas limitações com o perdão que sou capaz de lhe dar e sigo em frente. Não deve haver a necessidade de apontar o que é e o que foi ruim, para se justificar o desejo de não querer mais.
‌ Para o fim de um relacionamento, já basta o peso de um fim e o de um novo recomeço. O crucificar alguém só aumenta a dor e dificuldade de um momento que, por si só, já é difícil.
‌ Se amarmos um dia alguém, quando não amamos mais, o mínimo que devemos dar a essa pessoa é o nosso respeito. Um adeus também pode ser dado com amor e gratidão !!

sábado, 7 de julho de 2018

Caos e Calmaria ?



Se o mundo fosse dividido em caos e calmaria, eu com certeza seria parte do caos. E tá tudo bem. Eu não fui feito para ser calmo, para precisar de paradas e respirar, para pensar em um momento e agir no outro. Eu sou impulsivo, mas ainda assim tem um raciocínio antes de qualquer ação. Eu passo o tempo inteiro discutindo comigo mesmo e, por falta de conhecimento, confundi isso com barulho ao invés de perceber que eu era minha cura.  
 Eu nunca fui feito para a organização total, ela me assusta. Fui feito para a minha bagunça que é arrumada. Fui feito para mim !!